Uma parte do sistema recentemente desenvolvido,
um RMN de 1020 MHz equipado com ímãs supercondutores (5 m de altura e 15
toneladas). Hélio líquido é utilizado para a refrigeração.
Uma equipe de pesquisadores japoneses
desenvolveu com sucesso um sistema de ressonância magnética nuclear (RMN de 1.020
MHz), equipado com o maior campo magnético do mundo. A equipe confirmou o seu
desempenho consideravelmente melhorado em comparação com sistemas convencionais
de RMN em termos de sensibilidade e resolução.
Sistemas
RMN são usados para vários fins, incluindo a análise conformacional 3D de
biopolímeros como proteínas, química orgânica e pesquisa de materiais. Em
particular, é uma das ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento de novas drogas. No
desenvolvimento de uma nova droga, é vital a compreensão de uma forma rápida e
precisa das estruturas da proteína. Nessa visão, melhorar o desempenho dos
sistemas RMN é de grande importância. A intensidade do campo magnético é um
indicador chave do desempenho dos sistemas RMN. Não havia concorrência para
desenvolver sistemas RMN com campos magnéticos superiores a 1.000 MHz. Durante
muito tempo, esperava-se amplamente que a utilização de supercondutores de alta
temperatura permitiria a produção de campos magnéticos acima de 1000 MHz. No
entanto, como supercondutores de alta temperatura possuem problemas de
fragilidade e processabilidade, nenhuma das partes tinha alcançado seu uso
prático por um longo tempo.
Através
do desenvolvimento de várias novas tecnologias, incluindo a produção de fios
com supercondutores de alta temperatura desenvolvida pela NIMS, a equipe de pesquisa criou recentemente o
sistema RMN equipado com o campo magnético mais alto do mundo em 1020 MHz.
Antes de alcançar esta conquista, a equipe passou 20 anos de planejamento,
projeto e construção, bem como a superação de muitas dificuldades, como a
suspensão do projeto.
É
esperado que o campo magnético extremamente alto contribua grandemente em
vários campos de pesquisa como a biologia estrutural, a química analítica e a
engenharia de materiais. Além disso, considerando que a RMN requer um campo
magnético com extraordinária precisão, a tecnologia de supercondutores de alta
temperatura desenvolvida para o RMN é aplicável a vários sistemas de alta
tecnologia, como a fusão nuclear, trens de motor e cabos de alimentação.
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