Aplicações da Supercondutividade - O skate voador da Lexus

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Criado na China o centro de pesquisa Russo-Chinês de prótons supercondutores (Russian-Chinese center for superconducting proton research set up in China)





Um centro russo-chinês para a pesquisa de prótons supercondutores, foi criado na cidade chinesa de Hefei com a participação do Joint Institute for Nuclear Research (sediada em Dubna, perto de Moscou).
“A China e a Rússia cooperam na pesquisa sobre fusão nuclear há mais de 30 anos, e a parceria entre os dois países neste campo tem crescido constantemente”, afirma Kuang Guangli, diretor do Instituto de Física de Plasma da Academia Chinesa de Ciências.
Guangli afirmou que nos próximos três anos, os engenheiros do centro pretendem desenvolver o primeiro dispositivo médico na China para o tratamento de câncer e outras doenças graves. Em consonância com os acordos assinados, em 2017 a China vai desenvolver os principais sistemas e peças para o novo dispositivo médico e, em 2018 especialistas dos dois países vão fazer os primeiros testes.
O uso de terapia de radiação e quimioterapia no tratamento do câncer mata não apenas as células cancerosas, mas também grandes números de células saudáveis.
O uso de prótons de alta energia e de íons pesados ​​tornará possível atingir diretamente o tumor sem danificar os sistemas saudáveis ​​do corpo humano. Vários países do mundo investigam esse tema nos dias atuais.
O Joint Institute for Nuclear Research é um dos líderes no desenvolvimento deste tipo de equipamento médico. O instituto é uma organização de pesquisa científica internacional estabelecido através da Convenção assinada em 26 de março 1956 por onze Estados e registrado com as Nações Unidas em 1 de Fevereiro de 1957. Ele está situado em Dubna, não muito longe de Moscou.



segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Como filmes finos supercondutores suportam fortes campos magnéticos (How Thin Film Superconductors Withstand Strong Magnetic Fields)




Campos magnéticos internos em filmes finos de MoS2 ajuda-os a suportar campos magnéticos externos de até 37 Tesla, dizem os cientistas.



Cientistas descobriram como a supercondutividade em filmes finos de dissulfeto de molibdênio (MoS2) pode, ao contrário de outros supercondutores, suportar campos magnéticos muito fortes. A descoberta poderia ser útil na fabricação de computadores quânticos.
          A supercondutividade é um fenômeno quântico no qual os elétrons formam pares e fluem com resistência zero. No entanto, fortes campos magnéticos quebram os pares de elétrons e destroem a supercondutividade.
         Pesquisadores liderados pelo professor Ye Jianting da Universidade de Groningen, descobriram que a supercondutividade em filmes finos de MoS2 pode resistir a um campo magnético de 37 Tesla. Era necessária uma explicação para o fenômeno e o professor K. T. Law da Universidade de Hong Kong resolveu o enigma.
         Law e seu aluno propuseram que a estrutura da rede dos filmes finos de MoS2 permite que os elétrons movam-se no material experimentando fortes campos magnéticos internos de cerca de 100 Tesla. Este tipo especial de campo magnético interno, em vez de prejudicar a supercondutividade, protege os pares de elétrons supercondutores dos campos magnéticos externos.
        A equipe de pesquisa chama este tipo de material de supercondutor ‘Ising’. Eles também previram que muitos outros supercondutores com estrutura de rede semelhante ao MoS2 pertenceriam a mesma família de supercondutor Ising.
         Além da capacidade de suportar um campo magnético forte, a equipe do professor Law salienta que pode ser utilizado para criar um novo tipo de partícula chamada férmions de Majorana. Estes férmions podem ser úteis na fabricação de computadores quânticos.
       “Muitas propriedades e aplicações de supercondutores Ising ainda devem ser descobertas”, disse Law. “Agora que entendemos o mecanismo de como certos materiais se tornam resistentes à interferência de campos magnéticos externos, podemos procurar materiais com características semelhantes às do MoS2. Estou certo de que iremos descobrir mais supercondutores Ising em breve”, acrescentou.






quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Físicos desvendam o comportamento dos supercondutores fortemente desordenados (Physicists unravel behavior of strongly disordered superconductors)



A diferença entre os supercondutores convencionais e supercondutores que exibem pseudogap. Em supercondutores convencionais, quando a temperatura está acima do valor crítico, a supercondutividade desaparece devido à quebra dos pares de Cooper, mas em supercondutores que exibem pseudogap isso acontece porque o arranjo desordenado começa a dificultar o deslocamento dos pares de Cooper, e tornam-se localizados em uma região particular da rede. Imagem: cortesia de MIPT Press Service.



    Os físicos Mikhail Feigel'man e Lev Ioffe explicaram o efeito incomum em um número de materiais supercondutores. Usando uma teoria que desenvolveram anteriormente, os cientistas conectaram a densidade de portadores supercondutor com as propriedades quânticas de uma substância.
       No artigo publicado pelos cientistas, eles discutem os chamados supercondutores de pseudogap. O termo gap aparece na teoria quântica da supercondutividade e é uma definição para a abertura característica em um diagrama de distribuição de energia do elétron, o espectro de energia. É feita uma distinção entre os supercondutores com um gap ‘convencional’ e supercondutores especiais, que mesmo em seu estado normal, demonstram algo semelhante a um gap - ele é chamado de pseudogap.



Pares de elétrons e supercondutividade

    A fim de entender o que é um gap, nós precisamos examinar brevemente a teoria por trás do termo. Atualmente, não existe um modelo completo que é capaz de explicar o fenômeno da supercondutividade em detalhes (e que nos permita, por exemplo, sintetizar um supercondutor capaz de funcionar à temperatura ambiente).
       No entanto, um modelo de sucesso que é o mais frequentemente usado é a teoria BCS, que foi desenvolvida por John Bardeen, Leon Cooper e John Robert Schrieffer. Na teoria BCS, um papel-chave é desempenhado por dois pares de Cooper - elétrons ligados juntamente com spins opostos.
       Estes pares são caracterizados por uma ligação muito fraca entre as partículas, e por outro lado, eles não interagem com a estrutura do cristal e, portanto, movem-se livremente dentro de uma substância e não perdem energia em colisões.
       Se um metal é aquecido até uma temperatura em que o movimento térmico das partículas não impeça a formação de pares de Cooper, estes pares podem mover-se sem perda de energia e, assim, fazem com que todo o espécime alcance o estado supercondutor.
A formação de pares de Cooper altera não apenas as propriedades elétricas de uma substância, mas também a distribuição da energia dos elétrons, o espectro de energia. O acoplamento dos pares resulta num gap característico, ou pseudogap dependendo das circunstâncias. Se a substância for supercondutora, após o resfriamento até à temperatura crítica, a supercondutividade é alcançada e ao mesmo tempo ocorre a formação dos pares de Cooper, que é chamado de gap. No entanto, se isto ocorre no diagrama do espectro de elétrons, após o resfriamento, mas a supercondutividade ainda não tiver sido atingida, o termo pseudogap é usado (o que significa que não é uma diferença ‘verdadeira’, e a sua formação não está ligada ao aparecimento de supercondutividade).
       Se esta substância é resfriada ainda mais, ela passa ao estado supercondutor e o gap no espectro aumenta, seu valor inclui tanto o pseudogap como o próprio gap supercondutor. As propriedades destes supercondutores são consideravelmente diferentes daquelas exibidas pelos supercondutores convencionais.



Pseudogap em um espectro de energia real. Imagem: Benjamin Sacepe (Neel Institute, Grenoble, França)



Supercondutores com um gap normal são bem descritos pela teoria BCS, que conecta explicitamente os pares de Cooper com a formação do gap no diagrama de distribuição de energia. De acordo com esta teoria, a densidade de corrente supercondutora é diretamente proporcional à magnitude do gap supercondutor. Mais pares de Cooper são formados por unidade de volume quanto maior a diferença no espectro de energia, ou seja, o tamanho do gap.
       Supercondutores com um pseudogap não se encaixam na teoria BCS, mas eles podem ser descritos utilizando a teoria proposta anteriormente por Mikhail Feigel'man, Lev Ioffe e seus colegas. Neste novo trabalho, os cientistas usaram sua teoria para calcular a dependência da densidade de corrente em supercondutores com a largura do pseudogap.



A chave está em desordem

    O estudo, a nível microscópico, da estrutura dos supercondutores que exibem pseudogap mostrou que estes materiais são fortemente desordenados. Isto significa que os seus átomos não estão dispostos em uma estrutura cristalina, ou a estrutura desta rede é fortemente prejudicada. Exemplos de supercondutores que exibem pseudogap são filmes finos de nitreto de titânio (em que a estrutura do cristal é comprometida em muitos lugares) e óxido de índio (que pode ser completamente amorfo, como o vidro).
       A desordem desempenha um papel fundamental porque a transição para um estado supercondutor não ocorre ao mesmo tempo da formação dos pares de Cooper. Os elétrons que estão ligados uns aos outros nestes materiais aparecem depois que a resistência elétrica desaparece, porque inúmeras variações na estrutura microscópica da substância a partir da ordem ideal pode impedir um par de Cooper, o qual em cristais ordenados move-se livremente, sem interferências.
       Deve-se ressaltar que os pares de Cooper em um supercondutor que exibe pseudogap não podem ser descritos como imóveis. Como resultado de efeitos quânticos, o seu comportamento é um pouco mais complexo: obedecendo o princípio da incerteza, eles não congelam imóveis em um lugar, mas “espalham-se” sobre uma grande distância (dezenas de distâncias interatômicas), em uma região finita. Se eles pudessem se mover, esta região iria cobrir toda a substância.
       Deduzir parâmetros elétricos de supercondutores com pseudogap a partir de propriedades quânticas é importante tanto do ponto de vista fundamental (os cientistas estão começando a ter uma melhor compreensão geral dos supercondutores), como prático. Os investigadores observam que usando o óxido de índio, um supercondutor com pseudogap típico, é possível criar um dispositivo quântico supercondutor que pode ser utilizado como um protótipo para um computador quântico.
       Tendo em consideração o movimento de pares de Cooper em uma substância com variados graus de desordem, os cientistas deduziram a dependência da densidade teórica de pares de Cooper na substância com a largura do pseudogap. Esta é uma característica importante, como é inversamente proporcional à indutância do filme (os materiais descritos são obtidos na forma de filme) no estado supercondutor. Filmes como estes com alta indutância e resistência zero são necessários para produzir qubits, as unidades fundamentais de dispositivos de computação quântica.
       Em supercondutores convencionais, a dependência da densidade de pares de Cooper com a largura do pseudogap é linear, contudo, nas substâncias testadas a dependência é quadrática. Este fato é fácil de verificar experimentalmente em um estudo mais detalhado, e, se isso acontecer, a teoria desenvolvida anteriormente pelos autores receberá uma confirmação adicional.








quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Cientistas acabaram de ligar uma revolucionária máquina de fusão nuclear




       Cientistas da Alemanha alcançaram um marco importante na busca para obter energia a partir da fusão nuclear. Eles anunciaram que ligaram uma das maiores máquinas do seu tipo no mundo, e foram capazes de conter com êxito bolhas superquentes de gás hélio, também conhecido como plasma.
       A fusão nuclear tem potencial para ser uma fonte ilimitada, segura e barata de energia. No entanto, apesar de diversos esforços internacionais para transformá-la em realidade, a “promessa” se provou altamente dispendiosa de se alcançar.
       Agora, para coroar um trabalho que já dura nove anos, os físicos alemães disseram ter brevemente gerado o plasma esperado dentro de um ponto-chave no processo experimental.
       “Estamos muito satisfeitos”, disse Hans-Stephan Bosch do Instituto Max Planck de Física de Plasma. “Tudo correu conforme o planejado”.






O marco
       A fusão nuclear ocorre quando átomos se fundem em temperaturas incrivelmente altas (mais de 100 milhões de graus Celsius) e geram energia. Este é o mesmo processo que ocorre no nosso sol por bilhões de anos.
       A chave para controlar esse plasma quente é usar ímãs supercondutores. Em uma câmara de vácuo especial, os átomos, na forma de um gás ionizado quente, ficam flutuando. Os ímãs são responsáveis por manterem o plasma no lugar, para que não toquem os lados frios da câmara.
       O experimento alemão, usando uma máquina chamada Wendelstein 7-X, queria exatamente provar que esses conceitos eram possíveis.
       Os físicos aqueceram um miligrama de gás hélio com um laser de micro-ondas de 1,8 megawatt, contendo-o brevemente como plasma no interior do vácuo. A experiência durou um décimo de segundo e chegou a uma temperatura de cerca de um milhão de graus Celsius.


A corrida da fusão nuclear
       O próximo passo da equipe é tentar estender a duração do experimento e descobrir a melhor maneira de produzir o plasma.
       No próximo ano, os alemães esperam refazer o teste com hidrogênio, o alvo real do estudo, ao contrário de hélio.
       Vários países estão na corrida para construir um reator de fusão nuclear. Apesar disso, o Wendelstein 7-X não vai produzir energia. O objetivo final do experimento é apenas manter o plasma por 30 minutos, e encontrar provas de que sua tecnologia pode operar continuamente.





terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Pesquisadores descobrem uma nova dimensão na supercondutividade de alta temperatura (Researchers discover a new dimension to high-temperature superconductivity)





Nesta representação artística, um pulso magnético (direita) e de raios-X de luz laser (à esquerda) convergem para um supercondutor de alta temperatura para estudar o comportamento de seus elétrons. (SLAC National Accelerator Laboratory)


Pesquisadores do Departamento de Energia dos EUA e do SLAC National Accelerator Laboratory combinando poderosos pulsos magnéticos com alguns dos mais brilhantes raios-x do planeta, descobriram um surpreendente arranjo 3-D de elétrons em um supercondutor de alta temperatura.
       Esta reviravolta inesperada é um marco importante na jornada de 30 anos para entender melhor como materiais supercondutores de alta temperatura conduzem eletricidade sem resistência a temperaturas centenas de graus centígrados acima dos supercondutores convencionais.
       O estudo também resolve uma aparente incompatibilidade em dados experimentais e traz um novo rumo para o completo mapeamento do comportamento dos elétrons sob diferentes condições nestes materiais exóticos. Os pesquisadores têm um objetivo final de ajudar na concepção e desenvolvimento de novos supercondutores que funcionam em temperaturas mais quentes.

Física “Totalmente inesperada”
“Isso foi totalmente inesperado, e também muito emocionante. Este experimento identificou um novo ingrediente a considerar neste campo de estudo. Ninguém tinha visto esta imagem 3-D antes”, disse Jun-Sik Lee, um cientista do SLAC e um dos líderes do experimento. “Este é um passo importante na compreensão da física dos supercondutores de alta temperatura”.

A nova onda de supercondutividade
O efeito 3-D que os cientistas observaram em um material supercondutor conhecido como YBCO (óxido de ítrio, bário e cobre), é um tipo recentemente descoberto de “onda densidade de carga” (charge density wave). Esta onda não tem o movimento de oscilação de uma onda de luz ou uma onda sonora; ela descreve um arranjo estático e ordenado de aglomerados de elétrons em um material supercondutor. Sua coexistência com a supercondutividade é desconcertante para os pesquisadores porque parece entrar em conflito com os pares de elétrons que se movem livremente que definem a supercondutividade.
       A versão 2-D dessa onda foi vista pela primeira vez em 2012 e tem sido estudada extensivamente. O recente experimento LCLS revelou uma versão separada 3-D que aparece mais forte do que a forma 2-D e intimamente ligada tanto ao comportamento 2-D como com a supercondutividade do material.
       O experimento levou vários anos para ser feito e exigiu a experiência internacional para preparar amostras especializadas e construir um poderoso ímã que produziu pulsos magnéticos compactados de milésimos de segundo. Cada pulso era 10-20 vezes mais forte do que aqueles em uma típica máquina de ressonância magnética.

A poderosa combinação de magnetismo e luz
Esses pulsos magnéticos curtos e intensos suprimiram a supercondutividade nas amostras de YBCO e forneceu uma visão mais clara dos efeitos da onda de densidade de carga. Eles foram imediatamente seguidos em intervalos precisamente cronometrados por pulsos de laser de raios-x, o que permitiu aos cientistas medir os efeitos de onda.
“Esta experiência é uma maneira completamente nova de usar o LCLS que abre a porta para uma nova classe de experimentos futuros”, disse Mike Dunne, diretor do LCLS.
       “Eu estava animado com este experimento há muito tempo”, disse Steven Kivelson, um professor de física da Universidade de Stanford que contribuiu para o estudo e tem pesquisado supercondutores de alta temperatura desde 1987.
       Kivelson disse que o experimento estabelece limites muito claros sobre a temperatura e a intensidade do campo magnético no qual o efeito 3-D recém-observado emerge. “Não há nada vago sobre isso”, disse ele. “Você agora pode fazer uma declaração definitiva: Neste material existe uma nova fase”.
       O experimento também acrescenta peso à evidência crescente de que ondas de densidade de carga e supercondutividade “podem ​​ser pensados como dois lados da mesma moeda”, acrescentou.

Em busca de links comuns
Mas também está claro que o YBCO é incrivelmente complexo, e um mapa mais completo de todas as suas propriedades é necessário para chegar a qualquer conclusão sobre o que mais importa para a sua supercondutividade, disse Simon Gerber e Hoyoung Jang, principais autores do estudo.
       Experimentos adicionais são necessários para fornecer uma visualização detalhada do efeito 3-D, e para saber se o efeito é universal em todos os tipos de supercondutores de alta temperatura, disse Wei-Sheng Lee, que contribuiu com o estudo. “As propriedades deste material são muito mais ricas do que pensávamos”, disse Lee. “Continuamos a fazer novas e surpreendentes observações à medida que desenvolvemos novas ferramentas experimentais”, acrescentou Zhu.









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