Aplicações da Supercondutividade - O skate voador da Lexus

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sábado, 9 de maio de 2015

Luz empurra matéria um milhão de vezes mais em ilha supercondutora (Light Pushes Matter One Million Times More On Superconducting Island)



Ilustração mostrando a ideia para a introdução de um sistema de dois níveis (qubit ou átomo artificial) em uma cavidade optomecânica. No interior da cavidade (azul), há um sistema quântico de dois níveis (verde), que é compatível mecanicamente (vermelho). Fonte (Nature): http://www.nature.com/ncomms/2015/150427/ncomms7981/fig_tab/ncomms7981_F1.html.


Quando um espelho reflete a luz, ele experimenta um leve empurrão, mas é insignificante em nossas vidas diárias. Nosso mobiliário não está em movimento devido à pressão de radiação da luz porque uma lâmpada de 100 Watt causa uma pressão de apenas um trilionésimo (uma parte em 1.000.000.000.000) da pressão atmosférica normal.
Radiação certamente pressiona matéria no espaço, as caudas dos cometas apontam tipicamente para longe do Sol, devido à pressão de radiação, e isso tem sido proposto como propulsão para velas solares. Em terra firme, a radiação tem sido aproveitada no domínio da física do laser, pode ser usada para acoplar o campo eletromagnético do laser com o movimento de pequenos osciladores mecânicos que podem ser encontradas no interior de relógios comuns. Devido à fragilidade da interação, geralmente precisa de lasers substancialmente fortes.
Um novo estudo mostra que esta pressão de radiação pode ser aumentada consideravelmente - com a ajuda de uma pequena ilha supercondutora. Jani Tuorila da Universidade de Oulu explica que a pressão de radiação nos sistemas são mensuráveis apenas quando o oscilador é atingido por milhões de fótons, porém, colocando uma ilha supercondutora entre o campo eletromagnético e o oscilador para mediar a interação, a força da pressão de radiação pode ser aumentada consideravelmente.
“Nas medidas, exploramos o acoplamento das junções Josephson, especialmente seu caráter não-linear”, diz o co-autor Juha Pirkkalainen da Universidade Aalto, o pesquisador que realizou as medições. Os pesquisadores foram capazes de alterar o acoplamento da pressão de radiação de forma significativa. Com a ilha supercondutora, a pressão de radiação aumentou um milhão de vezes.
Devido ao aumento da pressão de radiação, o oscilador observa o campo eletromagnético com a precisão de um único fóton. Correspondentemente, os osciladores revelam-se ao campo com a resolução de um único quantum de oscilações, um fônon.
A pesquisa permite a observação de fenômenos quânticos em estruturas maiores do que antes, permitindo assim estudar a validade das leis da mecânica quântica em grandes estruturas. Será que isto ocorre apenas com partículas muito pequenas? A existência de um limite superior para a região da validade não foi encontrado ainda.






terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Novo detector vai revolucionar observações astronômicas (new detector will revolutionize astronomical observations)



Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/01/2014






http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=novo-detector-vai-revolucionar-observacoes-astronomicas&id=010130140114
Protótipo do detector supercondutor, cujos pixels detectam um único fóton.[Imagem: Spencer Buttig]


Sensor de pixel único

As câmeras digitais revolucionaram a fotografia graças aos semicondutores, usados para fazer os pixels que aposentaram os filmes de prata. No campo da astronomia e da astrofísica, porém, os semicondutores já estão perdendo a vez para os supercondutores.

A equipe do professor Ben Mazin, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, reforçou a superioridade dos supercondutores construindo um novo sensor que supera de longe todos os existentes. O detector supercondutor é capaz de medir a energia de fótons individuais, o que aumenta enormemente a capacidade do sensor para detectar luzes muito fracas.

“O que fizemos é, essencialmente, uma câmera de vídeo hiperespectral sem ruído intrínseco,” resume Mazin. “Em uma base pixel a pixel, é um salto quântico em relação aos detectores de semicondutor, tão grande quanto o salto que foi dos filmes para os semicondutores. Isto permite [fabricar] todos os tipos de instrumentos realmente interessantes.”

A técnica é uma variação dos MKIDs (Microwave Kinetic Inductance Detectors), um tipo de detector de fótons desenvolvido há cerca de 10 anos pelo próprio Dr.Mazin, em colaboração com outros pesquisadores. Agora ele adaptou esses detectores para que eles operem em ultravioleta, infravermelho próximo e também na porção visível do espectro eletromagnético. 

Embora muitíssimo mais sensível do que os sensores CCD das câmeras digitais, esse novo sensor só é adequado para uso em instalações de pesquisa, já que funciona em temperaturas criogênicas - tipicamente ao redor de 0,1 Kelvin. 
 
Mesmo em astronomia, seu uso é adequado para observações muito detalhadas, com grande sensibilidade, mas com um pequeno campo de visão.



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