Aplicações da Supercondutividade - O skate voador da Lexus

Mostrando postagens com marcador filme fino. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador filme fino. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Como filmes finos supercondutores suportam fortes campos magnéticos (How Thin Film Superconductors Withstand Strong Magnetic Fields)




Campos magnéticos internos em filmes finos de MoS2 ajuda-os a suportar campos magnéticos externos de até 37 Tesla, dizem os cientistas.



Cientistas descobriram como a supercondutividade em filmes finos de dissulfeto de molibdênio (MoS2) pode, ao contrário de outros supercondutores, suportar campos magnéticos muito fortes. A descoberta poderia ser útil na fabricação de computadores quânticos.
          A supercondutividade é um fenômeno quântico no qual os elétrons formam pares e fluem com resistência zero. No entanto, fortes campos magnéticos quebram os pares de elétrons e destroem a supercondutividade.
         Pesquisadores liderados pelo professor Ye Jianting da Universidade de Groningen, descobriram que a supercondutividade em filmes finos de MoS2 pode resistir a um campo magnético de 37 Tesla. Era necessária uma explicação para o fenômeno e o professor K. T. Law da Universidade de Hong Kong resolveu o enigma.
         Law e seu aluno propuseram que a estrutura da rede dos filmes finos de MoS2 permite que os elétrons movam-se no material experimentando fortes campos magnéticos internos de cerca de 100 Tesla. Este tipo especial de campo magnético interno, em vez de prejudicar a supercondutividade, protege os pares de elétrons supercondutores dos campos magnéticos externos.
        A equipe de pesquisa chama este tipo de material de supercondutor ‘Ising’. Eles também previram que muitos outros supercondutores com estrutura de rede semelhante ao MoS2 pertenceriam a mesma família de supercondutor Ising.
         Além da capacidade de suportar um campo magnético forte, a equipe do professor Law salienta que pode ser utilizado para criar um novo tipo de partícula chamada férmions de Majorana. Estes férmions podem ser úteis na fabricação de computadores quânticos.
       “Muitas propriedades e aplicações de supercondutores Ising ainda devem ser descobertas”, disse Law. “Agora que entendemos o mecanismo de como certos materiais se tornam resistentes à interferência de campos magnéticos externos, podemos procurar materiais com características semelhantes às do MoS2. Estou certo de que iremos descobrir mais supercondutores Ising em breve”, acrescentou.






segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Supercondutores ultrafinos dão um passo (Ultrathin Superconductors Take a Step Up)




http://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.113.247004


Filmes de metal de apenas um átomo de espessura ou dois podem se tornar supercondutores em temperaturas próximas do zero absoluto. No entanto, nestes materiais bidimensionais, pequenas imperfeições, como alterações na elevação de um átomo pode bloquear o fluxo das supercorrentes. Um novo estudo de vórtices em filmes de metal supercondutores fornece a primeira evidência direta de que defeitos atômicos se comportam como junções Josephson - estruturas feitas de dois supercondutores separados por uma barreira isolante. Os resultados implicam que os defeitos atômicos permitem o fluxo de supercorrentes a uma velocidade limitada, o que pode torná-los úteis como elementos funcionais em futuros dispositivos supercondutores 2D.
       Em 2010, físicos descobriram que filmes metálicos adsorvidos na superfície de silício poderiam se comportar como supercondutores. A descoberta veio como uma surpresa, uma vez que se esperava que as flutuações quânticas interrompessem a supercondutividade em estruturas 2D. Uma grande quantidade de pesquisa agora é dedicada a testar quão grande é a robustez desta supercondutividade. Imperfeições atômicas e outros defeitos de superfície normalmente têm pouco efeito sobre supercondutores volumétricos (3D), mas claramente influenciam o comportamento de materiais ultrafinos.
       Takashi Uchihashi e seus colegas realizaram medidas usando a microscopia de tunelamento por varredura em filmes de índio depositados em superfícies de silício. Especificamente, a equipe estudou a formação de vórtices viajando em torno de um circuito fechado que aparece em certos supercondutores quando um campo magnético externo é aplicado. Os pesquisadores observaram que a maioria dos vórtices era circular com um núcleo interior não supercondutor. No entanto, os vórtices localizados ao longo dos defeitos atômicos estavam em forma elíptica, e seus núcleos eram supercondutores. As simulações numéricas mostraram que esse comportamento era consistente com as imperfeições atômicas fornecendo um acoplamento Josephson entre diferentes patamares do filme.






sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Nova lei para os supercondutores (New law for superconductors)




Átomos de nióbio e nitrogênio em um filme supercondutor ultrafino que ajudaram pesquisadores do MIT a descobrirem uma lei universal da supercondutividade. Imagem: Yachin Ivry.


Descrição matemática da relação entre espessura, temperatura e resistividade pode estimular avanços


Pesquisadores do MIT descobriram uma nova relação matemática entre a espessura do material, a temperatura e a resistência elétrica que parece válida para todos os supercondutores. Eles descreveram suas descobertas na revista Physical Review B.
       O resultado pode lançar luz sobre a natureza da supercondutividade e também pode levar a melhorias na engenharia de circuitos supercondutores para aplicações em computação quântica e computação de potência ultrabaixa.
       “Fomos capazes de usar esse conhecimento para fazer dispositivos de área maior, que não eram possíveis de construir anteriormente, e o rendimento dos dispositivos aumentou significativamente”, diz Yachin Ivry, um pós-doc do MIT.
Supercondutores são materiais que, em temperaturas próximas do zero absoluto, apresentam nenhuma resistência elétrica. Isto significa que é preciso pouquíssima energia para induzir uma corrente elétrica. Um único fóton irá fazer o truque, é por isso que eles são úteis como fotodetectores quânticos. Um chip de computador construído a partir de circuitos supercondutores consumiria, em princípio, um centésimo da energia de um chip convencional.
       “Filmes finos são cientificamente interessantes, porque eles permitem que você obtenha mais de perto o que nós chamamos de transição supercondutora-isolante”, diz Ivry. “A supercondutividade é um fenômeno que depende do comportamento coletivo dos elétrons. Então, se você vai a dimensões cada vez menores, você obtém o início do comportamento coletivo”.
       Especificamente, Ivry estuda o nitreto de nióbio, um material que tem uma temperatura crítica relativamente elevada. Mas, como a maioria dos supercondutores, ele tem uma temperatura crítica mais baixa quando depositado em filmes finos nos quais se baseiam os nanodispositivos.
       Trabalho teórico anterior tinha caracterizado a temperatura crítica do nitreto de nióbio como uma função da espessura da película ou da sua resistividade medida à temperatura ambiente. Mas nem a teoria parecia explicar os resultados que Ivry estava obtendo. “Vimos grande dispersão e sem tendência clara”, diz ele. “Não fazia sentido, porque nós crescemos os filmes em laboratório, nas mesmas condições”.
       Assim, os pesquisadores realizaram uma série de experimentos em que eles mantinham constantes ou a espessura ou a ‘resistência superficial’, a resistência do material por unidade de área, enquanto variavam outro parâmetro. Eles, então, mediram as alterações na temperatura crítica. Um claro padrão emergiu: espessura vezes temperatura crítica igual a uma constante (A), dividido pela resistência da folha elevada a uma potência específica (B).
       Após derivar a fórmula, Ivry comparou com outros resultados descritos na literatura. Porém, seu entusiasmo inicial evaporou-se com o primeiro artigo consultado. Embora a maioria dos resultados relatados concorde perfeitamente com sua fórmula, dois deles eram dramaticamente errados. Em seguida, um colega que estava familiarizado com o artigo apontou que seus autores tinham reconhecido em uma nota de rodapé que as duas medidas podiam refletir erro experimental: ao construir o seu dispositivo de teste, os pesquisadores tinham esquecido de ligar um dos gases que eles usaram para depositar seu filmes.

Ampliando o escopo

Os outros artigos de nitreto de nióbio consultados por Ivry davam suporte às suas previsões, então ele começou a expandir o estudo para outros supercondutores. Cada novo material investigado, o obrigou a ajustar as constantes (A e B) da fórmula. Mas, a forma geral da equação se mantinha através de resultados relatados por cerca de três dezenas de supercondutores diferentes.
       Não era necessariamente surpreendente que cada supercondutor tivesse sua própria constante associada, mas Ivry e Berggren não estavam felizes que a sua equação exigisse duas delas. Quando Ivry ‘plotou’ graficamente A contra B para todos os materiais investigados, os resultados ficaram em linha reta.
       Encontrar uma relação direta entre as constantes permitiu contar com apenas uma delas sob a forma geral de sua equação. Mas mais interessante, os materiais em cada extremidade da linha tinham propriedades físicas distintas. Aqueles no topo eram altamente desordenados - ou, tecnicamente, ‘amorfos’; aqueles da parte inferior eram mais ordenados, ou ‘granular’. Então, a tentativa inicial de Ivry para banir uma deselegância na sua equação já pode fornecer algumas dicas sobre a física dos supercondutores em pequenas escalas.
       “Nenhuma teoria admitiu até agora uma explicação para a relação da temperatura crítica com a resistência superficial e espessura da folha de uma ampla classe de materiais”, diz Claude Chapelier, pesquisador do France’s Alternative Energies and Atomic Energy Commission. “Existem vários modelos que não preveem as mesmas coisas”.
       Chapelier diz que gostaria de ver uma explicação teórica para essa relação. Mas, enquanto isso, “isso é muito conveniente para aplicações técnicas”, diz ele, “porque há um monte de divulgação de resultados, e ninguém sabe se eles vão conseguir bons filmes para dispositivos supercondutores. Ao colocar um material sob esta lei, você já sabe se é um bom filme supercondutor ou não”.






Entre em contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Supercondutividade ao seu alcance (clique na imagem)

Supercondutividade ao seu alcance (clique na imagem)
Nosso canal no YouTube!

Elementos supercondutores (clique na imagem)

Elementos supercondutores (clique na imagem)
Supercondutores à pressão ambiente e sobre altas pressões

Evolução da temperatura crítica (clique na imagem)

Heike Kamerlingh Onnes’s Discovery of Superconductivity

Heike Kamerlingh Onnes’s  Discovery of Superconductivity
Clique na imagem para acessar o artigo da Scientific American!

Room-Temperature Superconductivity

Room-Temperature  Superconductivity
Livro gratuito, clique na imagem para acessar!

O trem flutuante brasileiro!