Aplicações da Supercondutividade - O skate voador da Lexus

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terça-feira, 12 de maio de 2015

IBM apresenta um chip de computação quântica (IBM Shows Off a Quantum Computing Chip)



Quando resfriado a uma fração acima do zero absoluto, os quatro elementos escuros no centro do circuito no meio desta imagem podem representar dados digitais usando efeitos da mecânica quântica.


Um novo chip supercondutor desenvolvido pela IBM demonstra um importante passo necessário para o desenvolvimento dos computadores quânticos. Se desenvolvido com sucesso, os computadores quânticos poderiam efetivamente tomar atalhos através de muitos cálculos que são difíceis para os computadores de hoje.
O novo chip da IBM é o primeiro a integrar os dispositivos básicos necessários para construir um computador quântico, conhecido como qubits, em uma rede 2D. Pesquisadores acham que uma das melhores rotas para fazer um computador quântico prático implicaria a criação de redes de centenas ou milhares de qubits que trabalham em conjunto.
Os circuitos do chip da IBM são feitos a partir de metais que se tornam supercondutor quando resfriados a temperaturas extremamente baixas. O chip da IBM contém apenas a rede mais simples possível, quatro qubits em uma matriz dois-por-dois. Anteriormente os pesquisadores tinham mostrado que eles só poderiam operar qubits juntos quando dispostos em uma linha. Ao contrário de bits binários convencionais, um qubit pode inserir um ‘estado de superposição’ onde é efetivamente 0 e 1, ao mesmo tempo. Quando qubits nesse estado trabalham juntos, eles podem cortar através de cálculos complexos de maneiras impossíveis para hardwares convencionais. Google, NASA, Microsoft, IBM, e o governo dos EUA estão trabalhando na tecnologia.
Existem maneiras diferentes de fazer qubits, os circuitos supercondutores usados ​​pela IBM e Google são um dos mais promissores. No entanto, todos os qubits sofrem do fato de que os efeitos quânticos que utilizam para representar os dados são muito susceptíveis a interferência. Muito trabalho atual está focada em mostrar que pequenos grupos de qubits podem detectar quando erros ocorrem para que eles possam ser contornados ou corrigidos.
No início deste ano, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Barbara e do Google anunciaram a construção de um chip com nove qubits supercondutores dispostos em uma linha (clique aqui). Alguns dos qubits do sistema podem detectar quando companheiros no dispositivo sofrem um tipo de erro chamado bit-flip, onde um qubit representando um 0 muda para 1 ou vice-versa.
No entanto, qubits também sofrem de um segundo tipo de erro conhecido como flip de fase, em que o estado de superposição de um qubit fica distorcido. Qubits só podem detectar outros qubits se eles estão trabalhando em conjunto numa matriz 2D, diz Jay Gambetta, líder do grupo de pesquisa de computação quântica da IBM.
Um artigo publicado detalha como o chip da IBM com quatro qubits dispostos em um quadrado pode detectar ambos os bits-flips e os de fase. Um par de qubits é checado através do outro par. Um par faz a verificação dos bits-flips e outro verifica os flips de fase. “Este é um trampolim para demonstrar um quadrado maior”, diz Gambetta. “Outros desafios emergem quando o quadrado fica maior, mas parece muito otimista para as próximas etapas.”
Gambetta diz que sua equipe teve que projetar cuidadosamente o seu novo chip para superar problemas de interferências causados por colocar quatro qubits tão próximos. Eles já estão fazendo experiências com um chip que tem uma grade de oito qubits em um retângulo de dois-por-quatro. Raymond Laflamme, diretor do Instituto para a Computação Quântica da Universidade de Waterloo, no Canadá, descreve os resultados da IBM como “um marco importante [em direção aos] processadores quânticos de confiança”. Combater os erros é um dos problemas mais importantes do campo. “A computação quântica promete ter muitas aplicações alucinantes, mas é prejudicada pela fragilidade da informação quântica”.
Resolver esse problema exige ir um passo além dos resultados mais recentes da IBM, e corrigir os erros qubit bem como detectá-los. Isso só pode ser demonstrado em uma grade maior de qubits, diz Laflamme. No entanto, nem todos os pesquisadores de computação quântica pensam em qubits como aqueles que estão sendo construídos na IBM, Google e em outros lugares. Pesquisadores da Microsoft e Bell Labs estão trabalhando para criar um design completamente diferente do qubit que deve ser menos propenso a erros.




sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Agência de inteligência dos EUA pretende desenvolver um supercomputador usando supercondutores (US intel agency is developing a superconducting exascale computer and cryogenic memory)




Um chip supercondutor do MIT, que usa junções Josephson


O setor secreto de inteligência do governo dos EUA, a Intelligence Advanced Research Projects Activity (IARPA), anunciou um programa para construir um supercomputador empregando materiais supercondutores. A IARPA junto com a IBM, Raytheon e Northrop Grumman deverão desenvolver o supercomputador, mas os detalhes financeiros exatos do acordo não estão disponíveis. Em última análise, a finalidade do programa é construir um supercomputador em escala exa - um computador que é capaz de executar, pelo menos, 1.000 petaflops (1 exaflop), ou cerca de 40 vezes mais rápido do que os supercomputadores atuais. E sim, caso você esteja se perguntando, esse supercomputador certamente será usado por agências como a CIA e a NSA para quebrar mensagens criptografadas.
        Como você provavelmente já deduziu, a IARPA é uma versão de inteligência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DARPA). Uma rápida olhada nos programas de pesquisa da IARPA mostra semelhanças com a DARPA, mas com um viés para a engenharia social, computação neuromórfica e análise de big data. Neste caso, o supercomputador supercondutor é parte do programa Cryogenic Computing Complexity (C3).
        A principal tarefa do C3 é encontrar um caminho para a computação em escala exo, que não exija requisitos de energia e refrigeração extremamente caros. Os melhores supercomputadores atuais no mundo consomem cerca de 10 megawatts de energia para fornecer 20 petaflops de computação. Enquanto o hardware está se tornando energeticamente mais eficiente - graças aos avançados nós como o Intel 14 nm e o monstruoso paralelismo do CPU Power8 da IBM - esses avanços por si só não são suficientes para tornar viável a computação em escala exo. É necessário um novo tipo de computação, uma alternativa que não consuma tanta energia nem produza tanto calor.



Já existem alguns processadores quânticos supercondutores, como este de 128 qubit da D-Wave - mas eles não são capazes de aplicações em supercomputação



        Introduzir a lógica supercondutora - que é essencialmente um termo genérico para qualquer tipo de computador que usa a supercondutividade para reduzir a zero a resistência do circuito/transistor - reduzirá massivamente o consumo de energia e a geração de calor. Neste caso, parece que as companhias envolvidas no projeto deverão investigar especificamente a utilização de junções Josephson. Basicamente, se você colocar um semicondutor no meio de um fio supercondutor, você pode ativar o efeito Josephson em um interruptor(comutador,chave) com um baixíssimo consumo de energia. Essa abordagem é chamada de single-flux quantum (SFQ) logic – lógica de um único fluxo de quantum (SFQ) - e mais importante, é possível usá-la para conduzir um computador digital (binário). (computação usando supercondutores faz referência à computação quântica, mas nem sempre)
        O programa C3 da IARPA também considera o desenvolvimento da memória criogênica, que vai operar muito próxima com a CPU contendo supercondutores - mas atualmente não há detalhes sobre o aspecto dessa memória. Em ambos os casos, o poder de processamento não tem sentido sem os caches e a memória principal para apoiá-la.
        O plano é construir um protótipo de lógica supercondutora e memória, e se for um sucesso, avançar para a fase 2 do C3, que deverá ver essas novas tecnologias trabalhando em um supercomputador supercondutor utilizável. Pesquisas iniciais sugerem que a lógica supercondutora pode comutar a velocidades de 770 GHz, e fornecer cerca de 100 petaflops de desempenho enquanto consome apenas 200 kilowatts.
Nesse ínterim, a IBM e a Nvidia estarão prontas para construir dois supercomputadores de 150 petaflops para o Departamento de Energia dos Estados Unidos - que vai ser, de longe, os supercomputadores mais eficientes do mundo, mas que continuam a consumir energia suficiente para alimentar milhares de residências.



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