Aplicações da Supercondutividade - O skate voador da Lexus

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O papel do magnetismo nos pnictídeos (clues uncovered to role of magnetism in iron-based superconductors)



  
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/adma.201401518/abstract


Cientistas do Oak Ridge National Laboratory usaram a microscopia eletrônica de transmissão e varredura para medir o comportamento magnético em escala atômica de várias famílias de supercondutores baseados em ferro.



Novas medidas do comportamento magnético dos pnictídeos estão desafiando o senso comum sobre supercondutividade e magnetismo. O estudo publicado no Advanced Materials fornece evidências experimentais que flutuações magnéticas locais podem influenciar a performance dos pnictídeos.

“No passado, todos pensavam que magnetismo e supercondutividade não podiam coexistir,” afirma Claudia Cantoni, primeira autora do artigo. “A ideia dos supercondutores é que eles expelem campos magnéticos. Mas na realidade, as coisas são mais complicadas.”

        A supercondutividade é fortemente suprimida pela presença do magnetismo de longo alcance, onde átomos alinham seus momentos magnéticos. Mas o estudo sugere que rápidas flutuações dos momentos magnéticos locais tem um efeito diferente. Não só existe o magnetismo localizado, como também ele está relacionado com uma alta temperatura crítica.

“Alguém poderia pensar que para a supercondutividade existir, não só a ordem de longo alcance mas também os momentos magnéticos locais deveriam morrer”, diz Cantoni. “Se tomarmos uma rápida 'foto' do momento local, ele terá seu máximo onde a supercondutividade está em seu máximo. Isto indica que um grande momento local é bom para a supercondutividade.”

Para caracterizar as propriedades magnéticas individuais dos átomos, os pesquisadores usaram uma combinação de duas técnicas: a STM (Scanning Transmission Electron Microscopy) e a EELS (Electron Energy Loss Spectroscopy). Outras técnicas experimentais não são capazes de obter informações suficientemente detalhadas do momento magnético local.

“Este tipo de medida dos momentos magnéticos geralmente é feita com técnicas que são mais sensíveis ao volume total da amostra, o que significa que eles olham para a média do material”, afirma Cantoni. “Quando você usa o valor médio, não obtém respostas certas”.

Durante quatro anos de estudo, os pesquisadores analisaram compostos de várias famílias de supercondutores a base de ferro (pnictídeos), revelando as tendências universais entre as diferentes amostras. Eles foram capazes de descobrir o número total e a distribuição dos elétrons nos níveis atômicos de energia que determinam os momentos magnéticos locais.

“Verificamos que este número permanece constante para todos os membros desta família”, comenta Cantoni. “O número de elétrons não muda, o que muda são as posições e distribuição dos elétrons nos diferentes níveis. É por isso que o momento magnético difere entre as famílias”.

Os cientistas também dizem que a técnica utilizada por eles nesse estudo poderia ser útil na investigação de outros materiais tecnologicamente interessantes em campos como a eletrônica e armazenamento de dados.

“A microscopia eletrônica tem sido uma técnica de imagem que fornece um monte de informações da estrutura cristalina; agora estamos tentando ir além para obter a estrutura eletrônica,” diz Cantoni. “Não só queremos saber onde os átomos estão, mas o que os elétrons nesses átomos estão fazendo.”








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