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terça-feira, 1 de julho de 2014

Recorde mundial de aprisionamento de campo magnético (new record for a trapped field in a superconductor)





Um recorde mundial que resistiu por mais de uma década foi quebrado por uma equipe liderada por engenheiros da Universidade de Cambridge, aproveitando o equivalente a três toneladas de força em uma amostra de material equivalente ao tamanho de uma bola de golfe.
    Os pesquisadores de Cambridge conseguiram aprisionar um campo magnético de magnitude 17,6 Tesla - cerca de 100 vezes mais forte do que o campo gerado por um ímã de geladeira - em um supercondutor de alta temperatura à base de óxido de cobre, bário e gadolínio (GdBaCuO), batendo o recorde anterior por 0,4 Tesla. Os resultados foram publicados na revista Superconductor Science and Technology (clique aqui).
       A pesquisa demonstra o potencial dos supercondutores de alta temperatura para aplicações em uma variedade de campos, como separadores magnéticos que podem ser usados ​​em refinamento mineral e controle de poluição, e em trens de alta velocidade magneticamente levitados.
         A corrente transportada por um supercondutor também gera um campo magnético, e quanto maior a intensidade do campo que possa ser contido dentro do supercondutor, maior a corrente que pode transportar. Os supercondutores práticos podem transportar correntes que são tipicamente 100 vezes maiores do que o cobre, o que lhes confere vantagens consideráveis ​​de desempenho.
O novo recorde foi alcançado utilizando amostras de 25 milímetros de diâmetro do supercondutor GdBaCuO, fabricado sob a forma de um monobloco grande usando um método de processamento por fusão. O recorde anterior de 17,24 Tesla, definida em 2003 por uma equipe liderada pelo professor Masato Murakami, do Instituto de Tecnologia de Shibaura no Japão, usou um tipo altamente especializado de supercondutor que é semelhante, mas sutilmente diferente em composição e estrutura.
Para conter um campo tão grande, a equipe usou materiais conhecidos como cupratos: folhas finas de cobre e oxigênio separados por tipos mais complexos de átomos. Os cupratos foram os primeiros supercondutores de alta temperatura a serem descobertos e tem o potencial de serem amplamente utilizados em aplicações científicas e médicas. A fim de aprisionar o campo magnético, os pesquisadores modificaram a microestrutura do GdBaCuO para aumentar a densidade de corrente e o desempenho térmico, reforçando-o com um anel de aço inoxidável, que foi usado para 'embalar a vácuo' as amostras individuais de grãos. “Este foi um passo importante para alcançar este resultado”, disse o Dr. John Durrell que liderou o experimento na Flórida.
         As linhas de fluxo magnético em um supercondutor se repelem fortemente, sendo difícil conter um campo tão grande. Mas, pela engenharia da microestrutura volumétrica, o campo é aprisionado na amostra pelos famosos ‘centros de ancoragem de fluxo’ distribuídos por todo o material. “O desenvolvimento de centros de aprisionamento eficazes em GdBaCuO foi a chave para este sucesso”, disse Yun-Hua Shi, responsável pelo desenvolvimento da técnica de fabricação por processo de fusão, em Cambridge, nos últimos 20 anos.
         O resultado foi o maior campo já preso em um volume de material independente, em qualquer temperatura. “Este trabalho poderá anunciar a chegada de supercondutores em aplicações no mundo real”, disse o Professor Cardwell. “Para ver supercondutores aplicados no uso diário, precisamos de grandes grãos de material supercondutor com as propriedades necessárias que podem ser fabricados por processos relativamente padrões.”
         Um nicho de aplicações está sendo desenvolvido pela equipe de Cambridge e seus colaboradores, e prevê-se que as aplicações comerciais empregando supercondutores poderão ser vistas dentro dos próximos cinco anos.

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