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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Está pronto o primeiro magneto do futuro do LHC




Redação do Site Inovação Tecnológica -  15/04/2016


Foram 10 anos do projeto à construção deste eletroímã supercondutor de 1,5 metro. Agora será necessário construir uma versão muito maior. [Imagem: G. Ambrosio/P. Ferracin/E. Todesco]



LHC do futuro

       Se você acha que o LHC, o maior acelerador de partículas e o maior experimento científico da história contém o supra-sumo da tecnologia, você está certo.
       Mas também é necessário saber que os físicos e engenheiros do CERN acabam de terminar o protótipo de uma das peças fundamentais para o “LHC do futuro”.
       A proposta é que dezenas de magnetos supercondutores similares a este protótipo sejam instalados em uma atualização radical da tecnologia do LHC, em 2026, que deverá aumentar a luminosidade do acelerador de partículas em 10 vezes.
       Construído por uma equipe internacional, o eletroímã supercondutor, chamado “Quadrupolo MQXF1”, mede apenas 1,5 metro de comprimento, mas sua versão final deverá substituir 5% dos ímãs responsáveis pela focalização e direção dos feixes de partículas quando o LHC se transformar no “LHC de Alta Luminosidade”, ou HL-LHC (High-Luminosity Large Hadron Collider).


Supercondutor de nióbio

       Os ímãs do atual LHC são feitos de uma liga de nióbio e titânio (NbTi), um supercondutor que pode operar dentro de um campo magnético de até 10 teslas antes de perder a sua supercondutividade. Este novo ímã é feito de nióbio e estanho (Nb3Sn), um supercondutor capaz de transportar corrente sem resistência através de um campo magnético de até 20 teslas.
       Mas o ganho também tem seus custos. O Nb3Sn precisa ser recozido a 650º C para que sua estrutura seja alterada e ele se torne um supercondutor. O problema é que isso também o torna tão quebradiço quanto uma cerâmica.



Detalhe do magneto, onde se podem ver as bobinas supercondutoras. [Imagem: Reidar Hahn/Fermilab]



       Assim, construir um ímã desse tamanho usando um material mais frágil do que uma xícara de chá não é uma tarefa fácil. Os físicos e engenheiros gastaram 10 anos projetando e aperfeiçoando um processo que finalmente permitiu formatar, recozer e estabilizar as bobinas.
       “Nós estamos lidando com uma nova tecnologia que pode ir muito além do que era possível quando o LHC foi construído. Esta nova tecnologia magnética irá tornar possível o projeto do HL-LHC,” disse Giorgio Apollinari, membro da equipe.
       Agora a equipe vai usar seu novo processo produtivo para fabricar ímãs cada vez maiores, até atingir a escala necessária para seu uso no LHC, cujos magnetos supercondutores medem 14,3 metros.




segunda-feira, 21 de setembro de 2015

200 km de cabos supercondutores fabricados para o ITER (200km of superconducting cables manufactured for ITER)







200 km de cabos supercondutores foram fabricados para formar os magnetos do maior reator ITER de fusão do mundo.


Os cabos são a maior aquisição na história industrial dos supercondutores. O ITER já recebeu 70% dos supercondutores, o que levou sete anos para a fabricação.
      China, Europa, Japão, Coreia, Rússia e os Estados Unidos foram responsáveis ​​pela produção dos supercondutores, que serão usados ​​para fazer os ímãs que irão moldar e controlar o plasma dentro da câmara de vácuo.
      “Temos injetado dinheiro em empresas e laboratórios industriais em todo o mundo, que agora ganharam experiência inestimável que pode ser aplicada em outras áreas críticas, como a imagem médica por ressonância, energia e transporte”, disse Bernard Bigot, diretor-geral do ITER. “Tecnologicamente, nós usamos a mais recente ciência de materiais, empurrando a produção para níveis sem precedentes”.
      Sem supercondutores, a fusão nuclear não seria possível. Supercondutores consomem menos energia e são mais baratos de operar do que ímãs convencionais, também suportam correntes mais altas e produzem campos magnéticos mais fortes.
      Os sistemas de magnetos supercondutores do ITER, com uma combinada energia magnética armazenada de 51GJ, irá produzir os campos magnéticos que iniciará, confinará, formará e controlará o plasma a temperaturas de 170 milhões °C.
      Os supercondutores são feitos de fios de nióbio-estanho (Nb3Sn) e serão montados juntos e contidos em um revestimento de aço estrutural.
      A próxima etapa na fabricação de ímãs do ITER é a integração dos supercondutores com os conjuntos de bobina finais.
      “É inspirador ver os condutores do ITER como uma realidade depois de um programa de desenvolvimento que remonta mais de 30 anos, com parceiros que trabalham como uma equipe para dominar as complexas tecnologias envolvidas”, disse Neil Mitchell, que liderou o desenvolvimento dos condutores do ITER desde 1992.




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