Influência
de um campo magnético externo na resistência nula detectada nas medidas de
transporte com o método das quatro pontas em uma amostra de FeSe/STO.
Um filme de camada única de um supercondutor à base de ferro apresentou temperatura crítica superior a do nitrogênio
líquido (N2(l)). Supercondutores refrigerados
com N2(l) são muito mais baratos de operar do que aqueles que necessitam de temperaturas mais
baixas.
Experiências recentes sobre filmes
de FeSe crescidos em um substrato de SrTiO3
(STO) sugerem que
efeitos de interface podem
ser utilizados como
um meio para alcançar supercondutores com temperaturas críticas
(TC) de até 80 K. Isto é cerca de dez vezes
a TC do
FeSe e superior
ao valor recorde de 56 K para supercondutores
à base de Fe.
Crescimento e caracterização de uma película de
camada única de alta qualidade
do FeSe.
Juntamente com recentes estudos
da supercondutividade em interfaces de
heteroestruturas, estes resultados
reacendem a ideia de longa data que o emparelhamento de elétrons nas interfaces entre dois
materiais diferentes podem ser
adaptadas para alcançar a supercondutividade
de alta temperatura.
Medidas de Angle-Resolved
Photoemission Spectroscopy (ARPES – espectroscopia de fotoemissão com
resolução angular – tradução livre) do sistema FeSe/STO
revelaram uma estrutura eletrônica
distinta do FeSe, com um gap de energia desaparecendo
em torno de 65 K.
No entanto, as medidas de transporte
elétrico detectaram resistência
zero somente abaixo de 30 K. Agora, pesquisadores relataram a observação da supercondutividade acima de 100 K no sistema FeSe/STO, confirmando-o como um material para o estudo da supercondutividade de alta Tc.
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