Aplicações da Supercondutividade - O skate voador da Lexus

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Físicos brasileiros propõem modelo experimental para detectar férmion de Majorana em supercondutores




Em 1938, Ettore Majorana, um físico italiano de 31 anos, desapareceu sem deixar vestígios. Seu orientador, Enrico Fermi, que naquele mesmo ano ganhou o prêmio Nobel de Física, o comparou ao inglês Isaac Newton (1643-1727), posicionando-o vários degraus acima dos maiores expoentes de uma época fértil em gênios científicos. As habilidades matemáticas de Majorana eram prodigiosas.


Costumava esboçar proposições teóricas sofisticadas em maços de cigarro, que, depois, amassava e jogava fora, classificando aqueles escritos como pueris. Em março de 1932, propôs, alguns meses antes do alemão Werner Heisenberg (1901-1976), um modelo do núcleo atômico como constituído por prótons e nêutrons. Mas, apesar da insistência de Fermi, recusou-se a publicar qualquer artigo a respeito.
Quando desapareceu, suspeitou-se de que havia sido sequestrado pelo regime fascista de Benito Mussolini, porque sabia demais. Depois, verificou-se que planejara meticulosamente a desaparição.
Outras hipóteses foram apresentadas: fugiu porque, sabendo do potencial destrutivo da energia nuclear, não queria ser obrigado a trabalhar para os fascistas na produção da bomba atômica; fugiu porque, movido por uma intensa aspiração mística, decidiu isolar-se em um mosteiro ou transformar-se em andarilho. Há suspeitas de que tenha se refugiado na Argentina, passando a ganhar a vida como engenheiro. Mas não existe prova conclusiva sobre quaisquer dessas suposições.
Dos poucos trabalhos que publicou, o mais famoso foi Teoria simmetrica dell’elettrone e del positrone (Teoria simétrica do elétron e do pósitron), datado de 1937. Nele, apresentou a hipótese de uma partícula que teria a si mesma como antipartícula. A existência do neutrino acabara de ser postulada por Fermi e Wolfgang Pauli, e Majorana sugeriu que o neutrino poderia ser essa partícula.
Genericamente, essa partícula hipotética, que é sua própria antipartícula, recebe o nome de férmion de Majorana. Oito décadas depois de sua proposição, o férmion de Majorana continua a suscitar forte interesse na comunidade dos físicos. As pesquisas atuais em relação a ele enfocam não apenas o neutrino, mas também quase-partículas constituídas por excitações em supercondutores.
“No contexto da matéria condensada [em que o número de constituintes do sistema (átomos, elétrons etc.) é extremamente elevado, produzindo interações muito intensas entre eles], os férmions de Majorana poderiam se manifestar não como partículas reais, a exemplo dos prótons ou dos elétrons, mas como quase-partículas, ou partículas aparentes, que descrevem o estado do supercondutor, disse o físico Antonio Carlos Ferreira Seridonio, professor do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Ilha Solteira (SP), à Agência FAPESP.




Um sistema considerado forte candidato a exibir os férmions de Majorana enquanto quase-partículas é o chamado “fio de Kitaev”. [Imagem: Dessotti et al. - 10.1063/1.4898776]




Seridonio é coautor do artigo “Probing the antisymmetric Fano interference assisted by a Majorana fermion”, recentemente publicado como matéria de capa pelo periódico Journal of Applied Physics.
O artigo propõe um modelo experimental para a obtenção do férmion de Majorana. Tal modelo foi concebido por um grupo de pesquisadores e pós-graduandos da Unesp em Ilha Solteira e em Rio Claro e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), liderados por Seridonio, Valdeci Mariano de Souza (Unesp-Rio Claro) e Fabrício Macedo de Souza (UFU).
O primeiro autor do artigo, Fernando Augusto Dessotti, é doutorando sob a orientação de Seridonio. E o segundo, o mestrando Luciano Henrique Siliano Ricco, tem o apoio da FAPESP em pesquisa que trata do tema da matéria publicada.
Um sistema considerado forte candidato a exibir os férmions de Majorana enquanto quase-partículas é o chamado “fio de Kitaev”, proposto pelo físico russo Alexei Kitaev (nascido em 1963), atualmente professor do California Institute of Technology (Caltech), nos Estados Unidos.
“Em 2001, trabalhando na Microsoft, Kitaev dedicou-se ao objetivo de encontrar uma unidade básica para a computação quântica [o qubit ou bit quântico], que fosse capaz de resistir a perturbações externas do meio, possibilitando assim a construção do computador quântico. O modelo apresentado por ele consistiu em um fio finito supercondutor. Quando tal fio se encontra em uma condição específica, chamada de fase topológica, seria possível isolar um majorana em cada uma de suas pontas. E esse par de quase-partículas comporia o bit quântico”, relatou Seridonio.
O artigo publicado por Seridonio e seu grupo no Journal of Applied Physics descreve uma via experimental para a detecção dessas quase-partículas. “Os componentes do aparato experimental que propomos já foram produzidos experimentalmente. Falta integrá-los. Acreditamos que é uma questão de tempo para que isso ocorra. E o nosso trabalho aponta um caminho para isso”, afirmou.
O aparato utiliza um interferômetro de elétrons (empregado no estudo do comportamento ondulatório dos elétrons) semelhante ao interferômetro de Bohm-Aharonov [idealizado no final de década de 1950 pelo físico norte-americano naturalizado brasileiro David Bohm (1917–1992) e pelo físico israelense Yakir Aharonov (1932), então seu orientando].
“Nossa ideia foi acoplar esse interferômetro a um fio de Kitaev na fase topológica. O transporte de elétrons no interferômetro ficaria afetado pelos majoranas presentes nas pontas do fio de Kitaev. E, por meio da alteração produzida nos espectros das ondas eletrônicas, seria possível caracterizar os majoranas”, explicou Seridonio.
“Para o futuro, utilizaremos o interferômetro proposto para explorar uma outra classe de majoranas, os que geram uma corrente de quase-partículas nas bordas de um supercondutor”, acrescentou o pesquisador.
O artigo Probing the antisymmetric Fano interference assisted by a Majorana férmion (doi: 10.1063/1.4898776), de F.A. Dessotti e colaboradores, pode ser lido em http://scitation.aip.org/content/aip/journal/jap/116/17/10.1063/1.4898776 .

Agência FAPESP



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Menor geladeira do mundo vai congelar qubits e pixels




Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/11/2014

Esquema de funcionamento e visão superior da microgeladeira. [Imagem: Hung Nguyen/Hanoi University of Science/QNES/CNRS]


Microgeladeira

Algumas vezes é necessário resfriar muito coisas grandes - de um metro cúbico, por exemplo. Noutras, o frio deve ser igualmente radical, mas em volumes muito menores. Para esses casos, Hung Nguyen e seus colegas da Universidade de Hanói (Vietnã) e Aalto (Finlândia), criaram aquela que pode ser chamada de a menor geladeira do mundo. O microrrefrigerador funciona arrancando elétrons de alta energia de um metal e transferindo-os para um supercondutor, levando com eles o calor.

Refrigeração eletrônica

Esta técnica de refrigeração eletrônica usa duas junções metal-isolante-supercondutor. Quando uma tensão é aplicada à junção, elétrons de energia mais alta (quentes) fluem para fora do metal em direção ao primeiro supercondutor, enquanto elétrons de energia mais baixa (frios) fluem para o metal vindos do segundo supercondutor.
Para evitar que quasipartículas chamadas excitons (pares elétron-lacunas), que têm alta energia relativa, voltem para o metal e atrapalhem o resfriamento, a equipe criou um "ralo para quasipartículas", uma fita de alumínio-manganês que transfere a energia dos excitons para fônons na própria fita.
O protótipo conseguiu resfriar pequenas peças, com alguns micrômetros cúbicos, de -150 millikelvin (mK) para -30 mK. Para comparação, a supergeladeira usada no detector de neutrinos Cuore atinge -10 mK.
Segundo a equipe, essa microgeladeira pode ser instalada diretamente no interior de um chip para resfriar qubits de processadores quânticos ou os sensores ultrassensíveis das câmeras usadas em telescópios.


Bibliografia:

Sub-50-mK Electronic Cooling with Large-Area Superconducting Tunnel Junctions. H. Q. Nguyen, M. Meschke, H. Courtois, J. P. Pekola, Physical Review Applied Vol.: 2, 054001. DOI:10.1103/PhysRevApplied.2.054001 http://arxiv.org/abs/1402.5872



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Auto-dopagem pode ser a chave para a supercondutividade em temperatura ambiente (self-doping may be the key to superconductivity in room temperature)




Comparação dos dados de XAS de duas temperaturas diferentes mostra os resultados da refrigeração em uma redistribuição de cargas entre os planos do supercondutor YBCO. Crédito: Martin Magnuson/LiU


Em supercondutores, as perdas de energia por resistência são zero. Em função disso, existem muitas aplicações tecnologicamente interessantes visando a economia de energia elétrica e benefícios para o setor de transporte. Eletroímãs em motores elétricos, por exemplo, podem ser menores com campos magnéticos mais fortes e com menor consumo de energia; trens de levitação magnética podem atingir velocidades mais elevadas, evitando atrito com os trilhos.
        Por outro lado, a necessidade de resfriamento destes materiais a temperaturas muito baixas continua a ser um obstáculo não superado. Um dos principais objetivos da pesquisa em supercondutividade é encontrar um material que seja supercondutor à temperatura ambiente. No entanto, o mecanismo subjacente à supercondutividade de alta temperatura ainda não é totalmente compreendido.
Pesquisadores fizeram uma descoberta que pode lançar nova luz sobre este fenômeno. Duas técnicas foram utilizadas para medir as propriedades do YBa2Cu3O7-x (YBCO) à temperatura ambiente e a -258 °C: a X-ray Absorption Spectroscopy XAS (espectroscopia de absorção de raios-X) e a Resonant Inelastic X-ray Scattering RIXS (espalhamento ressonante inelástico de raios-X).
O YBCO é uma cerâmica supercondutora bem conhecida à base de cobre com temperatura crítica TC = -183 °C. O que torna o YBCO um supercondutor especial é por ser constituído de dois tipos de unidades estruturais, isto é, ‘planos’ de óxido de cobre empilhados que transportam a corrente supercondutora, separados por ‘cadeias’ de óxido de cobre no meio. O papel das cadeias no YBCO confundiu os cientistas desde sua descoberta em 1987. A TC pode ser influenciada no processo de síntese variando a ‘dopagem de oxigênio’, e assim o comprimento do cadeias.


Estrutura do supercondutor YBCO

        Há muito se assumiu que o nível de dopagem foi determinado unicamente pela estrutura das cadeias no momento da síntese. Em contrapartida, os novos resultados experimentais mostram que as cadeias no YBCO reagem à refrigeração, fornecendo aos planos de óxido de cobre com carga positiva (elétron-buraco) um mecanismo chamado de autodopagem. Combinando a RIXS com modelos de cálculos, os pesquisadores descobriram que a autodopagem é acompanhada por mudanças nas ligações de cobre e oxigênio que conectam os planos com as cadeias.
        Esta descoberta inovadora de autodopagem no YBCO desafia o entendimento tradicional do mecanismo da supercondutividade em supercondutores de alta temperatura à base de cobre, que pressupõe um nível de dopagem constante nos planos de óxido de cobre. Alguns experimentos anteriores dependentes da temperatura terão agora de ser revistos à luz desta nova descoberta, e, assim, ajudar a resolver o enigma da supercondutividade de alta temperatura. Os pesquisadores planejam realizar um estudo mais detalhado dependente da temperatura para determinar se a reestruturação e redistribuição da ocupação orbital ocorre exatamente na transição de fase para a supercondutividade ou se ele já ocorre a uma temperatura mais elevada na conhecida região de pseudogap.





Mercado global de supercondutores 2014-2018 (Global Superconductor Market 2014-2018)





O mercado global de supercondutores deverá crescer a uma taxa anual média de 2,77% em relação ao período 2013-2018. Um dos principais fatores que contribuem para o crescimento desse mercado é o aumento da demanda por infraestrutura da rede de energia avançada. O mercado também tem assistido a crescente demanda por equipamentos de ressonância magnética. No entanto, o alto custo dos sistemas de resfriamento dos supercondutores pode representar um desafio para o crescimento maior deste setor.
        A crescente demanda por equipamentos de ressonância magnética é um dos principais fatores emergentes no mercado global supercondutor. O aumento do número de pacientes e da incidência de doenças neurológicas, oncológicas e cardíacas em todo o mundo resultaram na adoção mais ampla de equipamentos de ressonância magnética. Os profissionais médicos especializados constantemente atualizam seus equipamentos para fornecer tratamento e diagnóstico eficaz. Como equipamentos de ressonância magnética produzem melhor qualidade de imagem, fundamental no diagnóstico de lesões cerebrais e acidente vascular cerebral, tem havido um aumento da adoção de tais equipamentos entre os profissionais médicos. A necessidade de um diagnóstico eficaz está impulsionando a adoção de equipamentos em grandes hospitais, instituições governamentais e grandes centros de diagnóstico. A taxa de adoção de sistemas de ressonância magnética supercondutores deverá aumentar devido à sua alta qualidade de imagem e relação custo-benefício.
        A crescente demanda por energia elétrica e alta perda de transmissão na rede também tem impulsionado a adoção de supercondutores. O maior desafio neste mercado é o elevado custo dos sistemas de refrigeração. O desenvolvimento e implantação de supercondutores requerem sistemas de refrigeração com refrigeradores criogênicos, e como estes são muito caros, eleva-se o custo total de produção, causando uma redução no uso de supercondutores.
        O desafio agora é desenvolver um sistema de refrigeração economicamente viável ou sintetizar um material supercondutor que não necessite de resfriamento.



Mercado global supercondutor impulsionado pelo avanço em pesquisa de materiais à base de ferro (global superconductor market boosted by breakthrough in iron-based materials research)





       Supercondutores tiveram considerável exposição nos meios de comunicação não científicos devido a uma série de descobertas. No início de novembro, pesquisadores da Universidade de Rutgers usaram um supercomputador para desenvolver métodos que podem ser utilizados para identificar quais materiais têm propriedades supercondutoras. Usando milhões de horas de processamento do Titan de 27 petaflop para desenvolver algoritmos de estrutura eletrônica, os pesquisadores foram capazes de modelar a dinâmica de spin em materiais à base de ferro.
       O estudo publicado na revista Nature Physics, oferece novas formas de estudar a dinâmica de spin em materiais não supercondutores, potenciais materiais supercondutores e os materiais que apresentam barreiras para o estudo convencional, tais como aqueles com propriedades radioativas.
      O princípio básico da supercondutividade é relativamente simples. Quando arrefecido até uma temperatura suficientemente fria, alguns materiais permitem o fluxo de corrente elétrica sem qualquer resistência, abrindo um amplo espectro de aplicações potenciais, tais como os magnetos de alto desempenho, cabos de alimentação, limitadores de corrente, equipamento de ressonância magnética nuclear etc. Supercondutores são frequentemente utilizados por empresas de energia para melhorar o desempenho da rede. Uma empresa líder que usa a tecnologia de supercondutores é a American Superconductor, fornecedora de equipamentos elétricos em grande escala para a indústria de energia eólica. O valor de mercado da companhia foi de cerca de US $ 110 milhões, na sequência de uma atualização de resultados trimestrais no início deste mês.
      Embora a mecânica quântica por trás da supercondutividade de alta temperatura ainda ser pouco compreendida, na última década, a ciência tem feito progressos consideráveis com materiais à base de ferro. No início deste ano, pesquisadores do Department of Energy's Oak Ridge National Laboratory expandiram a fronteira do conhecimento da supercondutividade e magnetismo em supercondutores à base de ferro.
       Pensava-se que magnetismo e supercondutividade não poderiam coexistir uma vez que supercondutores convencionais repelem campos magnéticos. Evidência experimental utilizando uma combinação da scanning transmission electron microscopy com a electron energy loss spectroscopy para caracterizar as propriedades magnéticas dos átomos individuais, indica que rápidas flutuações de momentos magnéticos locais estão correlacionadas com uma elevada temperatura crítica, e pode influenciar o desempenho de supercondutores à base de ferro.
       Além da American Superconductor Corp., as principais empresas que dominam este setor são Bruker Corp., Southwire Co., SuperPower Inc. e Sumitomo Electric Industries Ltd.



Turbinas supercondutoras poderiam reduzir os custos de energia eólica na Austrália (superconductor turbines could slash Australian wind energy costs)






     Novas turbinas supercondutoras desenvolvidas por pesquisadores australianos pode resultar em uma significativa melhora sobre turbinas atuais, e permitir o desenvolvimento de turbinas eólicas no mar ao longo da costa da Austrália no prazo de 5 anos.
         Um supercondutor é um material que conduz eletricidade sem qualquer resistência. Isso significa que nenhum calor, som ou qualquer outra forma de energia pode ser liberada do material quando se atinge uma ‘temperatura crítica’, ou a temperatura que o material se torna supercondutor.
         As novas turbinas, desenvolvidas por uma equipe do Institute for Superconductingand Electronic Materials da Universidade de Wollongong, vai pesar 40% menos do que as turbinas atuais apenas por tirar a caixa de velocidades presente nos modelos atuais. A remoção da complexa caixa de engrenagem, pesada e dispendiosa, também significa a remoção de uma grande quantidade de manutenção.



         “Em nosso projeto não há nenhuma caixa de velocidades, que imediatamente reduz o tamanho e o peso em 40%”, afirma Shahriar Hossain, pesquisador e cientista de materiais. “Estamos desenvolvendo uma bobina supercondutora de diboreto de magnésio (MgB2) para substituir a caixa de engrenagens. Isso irá capturar a energia do vento e convertê-la em eletricidade, sem qualquer perda de potência, e irá reduzir os custos de fabricação e manutenção em dois terços”.
         Outro grande benefício é o custo de construção da turbina que será drasticamente reduzido. Atualmente, ela custa cerca de US $ 15 milhões por turbina, enquanto as novas que utilizam supercondutores tem o custo estimado em cerca de US $ 3-5 milhões.
         “A Austrália precisa desesperadamente de fontes de energia sustentáveis. O vento é barato, limpo e podemos obtê-lo em dias chuvosos e ensolarados”, disse ele. “E considerando que a Austrália tem mais de 35.000 km de litoral, há amplo espaço para parques eólicos offshore. Com o apoio da indústria, poderíamos instalar turbinas eólicas supercondutoras offshore ao longo da costa da Austrália, em cinco anos, sem problema”.



Entre em contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Supercondutividade ao seu alcance (clique na imagem)

Supercondutividade ao seu alcance (clique na imagem)
Nosso canal no YouTube!

Elementos supercondutores (clique na imagem)

Elementos supercondutores (clique na imagem)
Supercondutores à pressão ambiente e sobre altas pressões

Evolução da temperatura crítica (clique na imagem)

Heike Kamerlingh Onnes’s Discovery of Superconductivity

Heike Kamerlingh Onnes’s  Discovery of Superconductivity
Clique na imagem para acessar o artigo da Scientific American!

Room-Temperature Superconductivity

Room-Temperature  Superconductivity
Livro gratuito, clique na imagem para acessar!

O trem flutuante brasileiro!