Um centro russo-chinês para a pesquisa de prótons
supercondutores, foi criado na cidade chinesa de Hefei com a participação do Joint Institute for Nuclear Research (sediada em Dubna, perto de Moscou).
“A China e a Rússia cooperam na pesquisa sobre fusão nuclear há mais de 30
anos, e a parceria entre os dois países neste campo tem crescido constantemente”, afirma Kuang Guangli,
diretor do Instituto de Física de Plasma da Academia
Chinesa de Ciências.
Guangli afirmou
que nos próximos três anos, os engenheiros do centro pretendem desenvolver o
primeiro dispositivo médico na China para o tratamento de câncer e outras
doenças graves. Em consonância com os acordos assinados, em 2017 a China vai
desenvolver os principais sistemas e peças para o novo dispositivo médico e, em
2018 especialistas dos dois países vão fazer os primeiros testes.
O uso de terapia de radiação e quimioterapia no
tratamento do câncer mata não apenas as células cancerosas, mas também grandes
números de células saudáveis.
O uso de prótons de alta energia e de íons pesados tornará
possível atingir diretamente o tumor sem danificar os sistemas saudáveis do corpo
humano. Vários países do mundo investigam esse tema nos dias atuais.
O Joint Institute for Nuclear Research é um dos líderes no desenvolvimento deste tipo de
equipamento médico. O instituto é uma organização de pesquisa científica internacional
estabelecido através da Convenção assinada em 26 de março 1956 por onze Estados
e registrado com as Nações Unidas em 1 de Fevereiro de 1957. Ele está situado
em Dubna, não muito longe de Moscou.
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