Siemens desenvolve um limitador de corrente supercondutor
para evitar curto-circuito na rede elétrica. Até o final de 2015 a Siemens vai
testar o novo limitador de corrente em cooperação com a empresa concessionária.
A imagem mostra a produção de bobinas supercondutoras.
Com o
aumento da produção de energia renovável (biogás, instalações solares, parques
eólicos etc.) alimentando diretamente a rede elétrica de média tensão, há aumento
na possibilidade de curto-circuito o que exige a instalação de componentes de
proteção. Reatores em série sozinhos não oferecem uma solução. Eles não só atuam
como resistências quando há um curto-circuito, mas também durante o
funcionamento normal. Isso faz com que a eletricidade seja continuamente
desperdiçada. A perda de potência equivale a 25 kilowatts por bobina de reator
em série. Especialistas estimam que até 44 mil reatores estejam instalados em
todo o mundo. Isso se traduz em uma perda global de potência de até 1.100
megawatts, que é o equivalente à produção de uma grande usina.
Os cientistas estão usando supercondutores feitos à base de
óxido de cobre ítrio-bário, que são esfriados a -196 °C com nitrogênio líquido.
Se ocorrer um curto-circuito, a corrente aumenta fortemente, e quando atingir o
valor da corrente crítica do supercondutor, ele fará com que o supercondutor perca
suas propriedades supercondutoras e de repente se transformar em um resistor. O
protótipo limitador de corrente supercondutor será combinado com um reator em
série, através do qual a corrente do curto-circuito é reencaminhada. Dessa
forma, o supercondutor pode resfriar-se de modo que ele será automaticamente
utilizável novamente pouco tempo depois. Siemens planeja monitorar a
nova tecnologia por um ano, mas ambos os parceiros apontam para uma instalação permanente,
mesmo após a vigência formal do projeto.
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