O número de prêmios Nobel de Física outorgados a pesquisadores da supercondutividade é
uma clara demonstração do quanto esta área é ativa. Se incluirmos os nobelistas
que desenvolveram trabalhos em criogenia, o número de nobéis é ainda maior. O fascinante universo da supercondutividade não
se resume a prêmios, há uma série de aplicações extremamente interessantes que estão
aproximando-se do cotidiano do cidadão comum. Por enquanto, abordaremos apenas
os nobelistas nesse post, em outro momento trataremos das aplicações.
Abaixo, segue uma imagem que descreve a seqüência
na qual os prêmios foram distribuídos. Clique na figura para acessar uma visualização melhor! Vale destacar que o Nobel de 1972
poderia ter um brasileiro incluso: o físico Newton Bernardes!
Na barra lateral esquerda deste blog você pode
encontrar links clicando diretamente nas fotos dos pesquisadores. A foto do professor Newton está lá! Newton Bernardes
foi aluno de pós-graduação de John Bardeen e o seu artigo é citado nas
primeiras páginas do paper da teoria
BCS. O professor Bernardes trabalhava sobre um modelo de dois fluidos
para elucidar o calor específico e o gap
de energia previsto na transição para a supercondutividade.
Até o presente momento (12/2012), 5 prêmios Nobel
em Física foram destinados a pesquisadores da supercondutividade. No mínimo, mais
2 estão por vir: um para quem obter um material supercondutor à temperatura
ambiente (e/ou maior que a ambiente) e outro para quem desenvolver uma teoria ab initio que explique a
supercondutividade em qualquer intervalo de temperatura. Um terceiro é provável
caso se desenvolva a computação quântica via supercondutividade. De qualquer
modo, esses desafios permanecem em aberto. Quem sabe se algum brasileiro não ganha
dessa vez?!
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